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Escola divertida

O Saci Pererê

quarta-feira, 17 de agosto de 2011



 Saci Pererê

Nos mitos está a essência de grande parte de nossas crenças. 
A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é de origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno. 

É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho; O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos, como tochas de fogo.

Ele também se transforma numa ave chamada Mati-taperê, ou Sem-fim, ou Peitica, como é conhecida no Nordeste, cujo canto melancólico, ecoa em todas as direções, não permitindo sua localização. Este pássaro é o mesmo que deu origem ao mito da Matinta-Pereira.
 
A superstição popular faz dessa ave uma espécie de demônio, que pratica malefícios pelas estradas, enganando os viajantes com os timbres dispersos do seu canto, e fazendo-os perder o rumo, não conseguindo mais achar o caminho de volta para casa.

O Saci é a Mati-taperê, a Matinta-Pereira dos Paraenses e barés. Os índios Mundurucus tinham a Matinta como a visita de seus antepassados, uma espécie de visita das almas. A Matinta era, como a Acauã, o Beija-flor, o Babacu, portadores dos espíritos dos mortos. A Matinta atual é o corpo que abriga o espírito de um ser vivo. Por encantamento alguém pode se transformar em Matinta e voar durante a noite, assustando quem encontra pela frente. Pela madrugada volta à forma humana. A Matinta dos Mundurucus não era assim. O mesmo ocorre com o Saci. Saci é Saci a vida inteira. Ninguém pode se tornar um Saci e andar pedindo fumo à noite pelas estradas. 

Teodoro Sampaio ensinava que era assim o Saci:
    Saci, ça-ci, o olho doente. Nome de gênio maléfico de mitologia selvagem, que se supõe representado por um negrinho. Escreve o mesmo sobre a Maty-taperê: matiî-taper-ê, o pequenino propenso às ruínas (tapera), isto é, o ente minúsculo que gosta das taperas ou vive nelas. Em verdade, Matilexprime coisa muito pequena, o vulto insignificante. Taperê é taper-ê
Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Dizem que Ele não atravessa córregos nem riachos. Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e caso consiga pegar sua carapuça, poderá ter um desejo seu concretizado.

Alguém perseguido por ele, deve jogar em seu caminho cordas ou barbantes com nós. Ele então irá parar para desatá-los, e só depois continua a perseguição, o que dá tempo para que a pessoa fuja. Aqui, percebe-se a influência da lenda da Bruxa Européia, que é obrigada a contar os fios de um feixe de fibras, ou novelo de linha, antes de entrar nas casas.

Do Amazonas ao Rio Grande do sul, o mito sofre variações. No Rio Grande ele é um menino de uma perna só, que adora atormentar os viajantes noturnos, fazendo-os perder o caminho. Em São Paulo é um negrinho que usa um boné vermelho e frequenta os brejos assustando os cavaleiros. Se o reconhece o chamará pelo nome, e então foge dando uma espetacular gargalhada. 

Postado por Fabiana às 19:18  

Marcadores: Lenda

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